Fauna anfíbia da mata atlântica do norte de Santa Catarina.
Os anfíbios anuros pertencentes à família dos leptodactilídeos (Leptodactylidae) são conhecidos como RÃS. Este trabalho fotográfico, realizado no próprio hábitat das espécies, só foi possível graças ao patrocínio da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza e faz parte dos projetos:
1) Fauna Anfíbia da Floresta Atlântica - Ano: 2000. 2) Crianças Salvando os Anfíbios e a Floresta Atlântica - Ano: 2001. 3) Crianças Salvando os Anfíbios e a Floresta Atlântica II - Ano: 2002.
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Cycloramphus duseni Rãzinha-de-cachoeira Tamanho: 24 mm (exemplar jovem)
Vive e se reproduz em cachoeiras ou paredões de pedra com filetes de água onde os girinos se desenvolvem, grudados (verticalmente) nas pedras.
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SAPO-BOI-DA-SERRA-DO-MAR Proceratophrys subguttata
TAMANHO: 48 mm
Esta espécie só ocorre na região norte de Santa Catarina, em áreas de floresta atlântica bem preservadas
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Proceratophrys boiei
A camuflagem é uma estratégia de defesa de muitos anfíbios anuros que vivem no chão da floresta |
Proceratophrys sp
NOME POPULAR: sapo-boi-pequeno TAMANHO: 30 mm ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO: utiliza córregos formados com os grandes temporais (aguaceiros). |
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Proceratophrys sp - parte ventral
NOME POPULAR: sapo-boi-pequeno |
Eleutherodactylus binotatus
NOME POPULAR: Rã-da-floresta. ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO: esta espécie, assim com outras do gênero Eleutherodactylus, reproduzem-se por desenvolvimento direto, ou seja, não apresentam a fase aquática de girinos. Os ovos são depositados embaixo da paus e folhas em decomposição e as rãzinhas nascem já na forma adulta. Portanto, estas espécies não necessitam de um ambiente aquático para se reproduzirem. Os desmatamentos representam uma ameaça para muitas dessas espécies. |
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Eleutherodactylus guentheri
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Eleutherodactylus sp1
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Rãzinha-da-Serra-do-Mar
Scythrophrys sawayae
Tamanho: 17 mm |
Eleutherodactylus sp3
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Eleutherodactylus sp4
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Adenomera marmorata
NOME POPULAR: rãzinha TAMANHO: 20 mm ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO: esta espécie não utiliza um ambiente aquático para reproduzir-se. O macho caprichosamente constrói na terra, distante da água, uma cavidade de 3,5 cm de diâmetro com uma tampa contendo um furo no centro, que é utilizado como entrada. Os ovos, em torno de dez, são ali depositados, envolvidos por espuma. Os girinos desenvolvem-se no meio dessa espuma. Durante este período eles não se alimentam: vivem das reservas nutritivas do ovo.
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Leptodactylus plaumanni
NOME POPULAR: rã-escavadeira TAMANHO: 40 mm ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO: o macho constrói, socando o barro, uma câmara subterânea, com 5 cm de diâmetro, em áreas úmidas, prováveis de serem inundadas com as chuvas. Ele coaxa dentro desta câmara para atrair a fêmea. Os ovos, cerca de 200, são depositados em espuma dentro desta câmara. Os girinos eclodem e vivem no meio da espuma até uma chuva forte inundar a área, quando, finalmente, são liberados para a lagoa que se forma. O desenvolvimento dos girinos é bem rápido, cerca de 20 dias.
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Odontophrynus americanus
Nome Popular: sapo-boi-mocho Tamanho: 50 mm |
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